segunda-feira, 17 de março de 2008

a mini

falar de palaçoulo sem falar da mini, é como falar de portugal sem falar de fado. faz parte da essência. da cultura. recentemente, é certo. mas vingou.
acompanhadas por tremoços, presunto ou por outras minis (criando, não raras vezes, filas de espera), a mini é presença constante nos balcões e mesas dos cafés locais.
bebem-se a toda a hora e por (quase) toda a gente. ir ao café beber uma mini é um hábito de quebra de rotina. mas, cuidado, ir ao café beber uma mini pode significar voltar para casa com 10.

mini para jogar cartas, mini para ver futebol, mini para conversar, mini para beber ao balcão, mini para beber na esplanada, mini à volta do fogareiro, mini 'arrancadeira' para ir embora e mais uma mini 'arrancadeira', agora é que é a última, e mais outra e mais outra... e no dia seguinte, após o café, já se bebe uma mini.

se existisse um ranking de consumo de minis em localidades, per capita, palaçoulo estaria seguramente no top.
milhares e milhares de minis convivem anualmente com os habitantes e visitantes locais, com especial incidência nos tórridos dias (e noites) de verão e esta relação parece correr bem, pois não é raro ver pessoas contentes, claramente por causa das ditas. as minis, essas, não se manifestam.
os vendedores agradecem.

3 comentários:

Rui Preto disse...

mini para tudo sem dúvida... faltou por ai mini pra jogar matrecos... e é um facto que é uma quebra de rotina, e que a arrancadeira nunca é mesmo a arrancadeira, vem sempre mais outra

Anónimo disse...

posso não ser a melhor amiga da mini :P mas tenho de dizer que, se como tu dizes falar de palaçoulo sem falar de mini é como falar de portugal e não falar de fado... tenho de referir aqui que existem em palaçoulo muitos bons fadistas que aquecem a garganta com a bela da mini... ainda as grandes marisa e ana moura não descobriram esse segredo!!

Ruben XinA disse...

"A mini é a melhor amiga do Homem"