quinta-feira, 4 de abril de 2013

o pão de palaçoulo

[passada a época dos folares, falemos de pão...]

quando tive que viver fora de palaçoulo, os meus amigos e colegas estranhavam o facto de eu comer sempre pão às refeições. sempre. comer sem pão não fazia sentido. fosse carne, peixe, massa, qualquer coisa, tudo era acompanhado com pão. hoje, passados 16 anos (meu deus!!!), é raro almoçar ou jantar acompanhado de pão, a não ser que o tipo de comida o exija ou que esteja em palaçoulo.
depois de uma profunda reflexão, cheguei a três conclusões:
- que estou a ficar velho;
- que estava habituado a comer pão porque o pão era muito bom;
- que fui deixando progressivamente de comer pão porque o pão não era tão bom.

fosse o pão um produto com maior durabilidade e palaçoulo teria outra marca mundialmente conhecida, a par das facas e das pipas.
é mais um dos luxos de morar em palaçoulo e arredores: ter, todos os dias, o melhor pão do mundo fresquinho, ou quentinho, como preferirem.
já para não falar do pão de caleija... que me desculpem as duas padarias da terra que que fazem um pão delicioso, mas ainda assim o melhor pão de palaçoulo é o pão que a minha mãe faz.